O mundo evoluiu e a tecnologia tornou-se parte do universo literário. A facilidade do acesso às obras causa polêmica entre os leitores, que, em sua maioria, são tradicionalistas e não pretendem trocar um bom cheiro de livro por "novidades tecnológicas". [...]
Apesar dessa resistência, os livros digitais têm conquistado seu espaço entre autores e leitores, por oferecer inúmeras vantagens, como a distribuição, de certa forma, mais rápida e em maior escala; enxerga-se mais claramente entre autores independentes e leitores que procuram "achadinhos" com o preço mais acessível - que, aliás, é outro ponto positivo.
Apesar dos pontos positivos, há quem diga que os e-books são prejudiciais a visão e ao cérebro, devido a grande exposição dos olhos à luz da tela do dispositivo eletrônico - neste caso, o ponto positivo vai para os livros físicos, que não prejudicam tanto e ainda têm cheirinhos insubstituíveis.
Outra vantagem do livro físico são os autógrafos com as letras - ao vivo e à cores - dos autores (nada substitui a sensação de ter um livro autografado na estante, esperando para ser namorado quando o leitor quiser).
Quando surgiram os primeiros dispositivos voltados especialmente para isso, até houveram alguns rumores que os livros físicos seriam substituídos, entretanto o mercado literário - editoras, principalmente - não deixariam isso acontecer - a competição; livre concorrência; lei da oferta e procura, como quiser.
Seja como for, algo que não podemos negar é que os e-books abriram portas para todos nós - autores, editoras e leitores - e agora é mais fácil publicar e comprar um livro, se comparado com uns dez ou quinze anos atrás; sem contar a liberdade de escolha: mais contato com o tradicional ou uma interatividade maior com a tecnologia - e sem julgamentos, afinal o importante é ter o hábito da leitura e das viagens propostas em vários mundos, mais conhecidos como livros.
Com açúcar e afeto,
Carol Nery (@a.carolnery)


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